Friday, June 15, 2007

Questão: Finalização Portuguesa


A selecção nacional tem, após a saída de Pedro Pauleta, um problema a nível de pontas-de-lança. Nuno Gomes tem sido o natural eleito por Scolari, porém há, ainda, Hélder Postiga, Hugo Almeida, João Tomás.

O porque de Nuno Gomes:
É o mais experiente do lote anteriormente citado, não é o típico finalizador, tem sem dúvidas características de avançado de complemento, ou seja, não está a ser rentabilizado, pois sozinho tem a função ingrata de ser o pivot da equipa e tentar ao mesmo tempo ser o finalizador nato. Ele não está talhado para jogar a ponta-de-lança, é bom no passe e recepção, a dar apoios laterais e centrais, a gerir a circulação ofensiva, mas enquanto faz todas essas funções não tem disponibilidade para se “dedicar” exclusivamente à penetração na área. É um jogador inteligente e capaz, mas não é rentabilizado sozinho. Apesar disso é o escolhido pois o seu vasto historial e experiência adquirida proporcionaram-lhe uma posição estável na selecção e como talentoso que é, não lhe pode ser concedido um papel secundário.

As alternativas:
Hélder Postiga tem em muito semelhanças com Nuno Gomes, joga para a equipa, privilegia a circulação da bola, só não tem tão patente a experiência.
Hugo Almeida é sem dúvida a alternativa mais distinta das existentes, é alto, possante, bom remate de qualquer situação, bom de cabeça, porém menos dotado tecnicamente.
João Tomás é o menos reconhecido talvez, mas sem dúvida que poderá ser reconhecido como aposta válida, pois a sua capacidade de finalização é extremamente interessante.

A minha alternativa:
Hugo Almeida é a minha aposta, neste momento! Com jogadores tão dotados pelas alas como o caso de Cristiano Ronaldo, Quaresma, Simão ou Nani, é importante ter alguém pronto a finalizar e aproveitar os desequilíbrios laterais. Hugo Almeida é eficaz de cabeça e remate bem, é possante e muito alto, próprio para rentabilizar o trabalho dinâmico dos alas portugueses. Uma questão de menos mobilidade comparando com Nuno Gomes, mas de mais eficácia. Menos envolvimento na acção ofensiva por parte de Hugo Almeida, mas mais presença na zona de finalização.

O futuro:
Ricardo Vaz Tê, é o jogador mais capaz, tem muito potencial, desde a velocidade de execução, a boa técnica, leitura de jogo, mobilidade e eficácia. Necessita de maturação própria de um jovem, mas o futebol inglês vai-lhe proporcionar uma vivência importante para que daqui a pouco tempo seja um elemento potencial para atacar a linha da frente portuguesa.

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